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024.01 – OS DIREITOS DOS VIZINHOS

024.01 – OS DIREITOS DOS VIZINHOS

Adorai a Allah e não Lhe atribuais parceiros. Tratai com benevolência os vossos pais e parentes, os órfãos e os necessitados, o vizinho próximo, o vizinho estranho, o companheiro de lado, o viajante e os vossos servos”. Cur’ane 4:36.

Uma família honesta e responsável, é a base fundamental duma sociedade estável e solidária. Para facilidade de entre ajuda e do abastecimento de todos os bens e serviços que necessitam para sobreviverem, as famílias acabam por viver umas ao lado das outras, constituindo os bairros, as vilas e as cidades. Ninguém vive só, todos necessitamos uns dos outros. Temos os nossos vizinhos, com quem dialogámos e nos cruzámos todos os dias. Quando algum problema grave nos bate à porta, muitas vezes é o nosso vizinho que nos acode. Mesmos os mais abastados, não conseguiriam viver isolados do resto do mundo. O mesmo também se aplica em termos religiosos.

Cada vez mais, o mundo é mais global e passamos a conhecer outras formas de estar na vida. Como ninguém pode insultar a mãe do outro, também não se deve ofender a religião do outro. O Profeta Muhammad, que a Paz de Allah e as Bênçãos de Allah estejam com ele, referiu: “Um dos pecados mais grave, é quando um homem insulta os seus próprios pais. Alguém perguntou: “ Acaso iria alguém insultar os seus próprios pais?” Respondeu: “ Sim, é quando um homem maldiz ao pai de alguém e este replica com o mesmo; é quando um homem maldiz a mãe de alguém e este replica com o mesmo.” Seguindo os ensinamentos do Isslam, podemos viver em paz com os nossos vizinhos, independentemente da cor, etnia e religião. O Isslam visa não só a criação duma sociedade, onde sejam implementadas as Leis Divinas, mas também recomenda valores que garantam a coesão da sociedade, onde cada um se sinta importante. Cada membro tem a sua parte na responsabilidade e em troca, acaba por ter a protecção dessa mesma comunidade. As brigas entre os vizinhos são prejudiciais, levando muitos a procurarem a paz noutros locais. Por isso, o Isslam recomenda normas e condutas para uma boa vizinhança.

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027.09 – O SABR E A PERDA DOS NOSSOS ENTES QUERIDOS

027.09 – O SABR E A PERDA DOS NOSSOS ENTES QUERIDOS

inna Llaha maã sabirin. Na verdade, Allah está com os pacientes. Cur’ane, Surat Anfal 8:46.

Allah faz experimentar aos seus servos a fome, a perda dos bens e outras aflições. A perda de um ente querido é outro teste, que muitos não conseguem suportar, revoltando-se com todos e muitas vezes com o Criador de todas as coisas. O ser humano raramente se lembra da morte, que mais cedo ou mais tarde nos afectará a todos, independentemente da idade. Sofremos, mas achamos natural quando perdemos um pai, uma mãe, ou um ente querido mais velho. Mas quando morre um filho, a dor é ainda maior, porque consideramos natural um filho enterrar um pai e não ao contrário. Este é um dos verdadeiros testes que Deus faz à humanidade.

Os que tiverem a firme convicção de que Allah dá o que quer e que tira o que é Dele,  são os perseverantes. Com paciência e resignação dizem:  “Inna Lilahi Wa inna ileihi Rájiuna – Viemos de Allah e para Ele será o nosso regresso”. Cur’ane 2:156. Estes são os que vão receber as bênçãos e as Misericórdias de Deus. Estas são as palavras que os muçulmanos recitam quando uma morte é anunciada ou quando tomam conhecimento de alguma fatalidade. Será que reclamando, conseguiremos trazer de volta os nossos filhos, as nossas esposas e os nossos pais? Não podemos fazer mais, do que termos paciência e orarmos por eles, pedindo para que Allah tenha Misericórdia deles.

Abu Huraira (Radiyalahu an-hu) referiu que o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) disse: “Allah louvado seja, disse: “Não tenho outra recompensa que não seja o próprio paraíso para o Meu servo crente, que  quando tomo o seu ente querido nesta vida, ele aceita com resignação, em busca da Minha recompensa”. Bukhari. O lamento não nos devolve os nossos familiares falecidos e não elimina a nossa dor. O que aconteceu tinha de acontecer, de acordo com o destino traçado para cada um de nós. In Sha Allah, um dia estaremos todos reunidos perante Allah, para prestarmos contas de tudo o que fazíamos.

Contrariamente aos que se revoltam, se descontrolam e até chegam a perder a fé, verter lágrimas de tristeza pela morte de um filho ou de qualquer outro familiar mais chegado, não significa falta de paciência, mas sim a tristeza que nós sentimos pela perda, que reflecte a misericórdia que Allah colocou nos nossos corações. Quando perguntado ao Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) porque deitava lágrimas quando pegou no seu neto, filha da Zainab, que estava morrendo, ele disse: “esta é a misericórdia que Allah introduziu no coração dos seus servos,  de quem Ele desejou. E Allah não concede a Sua Misericórdia, excepto na misericórdia entre os Seus servos.” Bukhari 70:559. 

Podemos referir que a religião está assente em três princípios: 1) Cumprir com o que nos foi recomendado; 2) afastarmo-nos do que nos foi proibido; e 3) Aceitar com paciência o que nos foi predestinado. Lucman, o sábio, deu a seguinte recomendação ao filho: “Ó meu filho, faça a  oração, recomenda as pessoas para o bem (ma’ruf) , proibi o ilícito (al-munkar) e sofre pacientemente em tudo o que te suceda, porque isto é firmeza”. Cur’ane 31.17.

Abu Umamah (Radiyalahu an-hu) referiu que o Mensageiro de Allah (Salalalau Aleihi Wassalam) disse: “Recitem o Cur’ane, porque será um intercessor no Dia da Ressurreição”. Muslim 4:1757.

inna Llaha maã sabirin. Na verdade, Allah está com os pacientes. Cur’ane, Surat Anfal 8:46.

Rabaná af-rig ãleiná sab-ran wa tawafaná muslimun: “Senhor Nosso, concede-nos a paciência e faze com que morramos submissos a Ti!”. Cur’ane 7:126

“Rabaná ghfirli waliwa lidaiá wa lilmu-minina yau ma yakumul hisab”. “Ó Senhor nosso, no Dia da Prestação de Contas, perdoa-me a mim, aos meus pais e aos crentes”. Cur’ane 14:41. 

Abdul Rehman Mangá

027 – A PACIÊNCIA

 

027 – A PACIÊNCIA

Para os que sofreram e já partiram. Para os que ainda sofrem, pacientemente, aguardando a recompensa do Senhor, o Perdoador. Que o sofrimento não seja em vão e que o nosso Criador, o Misericordioso, alivie os fardos das vossas falhas, com os quais se vão apresentar no Dia da Ressurreição!

Desde os primeiros tempos da humanidade, a dor e o sofrimento, continuam a ser uma das grandes preocupações. O homem sempre se preocupou em esclarecer os motivos que provocam a ocorrência da dor e os procedimentos destinados ao seu controlo e erradicação.

O41.01 – O MÊS DE MUHARRAM – O DIA DE ASHUURÁ

 

041.01 – O Mês de Muharram – O Dia de Ashuurá

O calendário Islâmico segue o ciclo lunar e é composto por 12 meses de 29 ou 30 dias. Por consequência, o ano tem cerca de 11 dias a menos, em  relação ao calendário gregoriano.

O primeiro mês do calendário islâmico é o Muharram. É um mês importante e abençoado por Allah Subhana Wataala. Abu Bakr (Radiyalahu an-hu), relatou que o Profeta Muhammad (Salalahu Aleihi Wassalam) disse: O ano tem 12 meses. Quatro meses são sagrados; os 3 meses consecutivos de Dhul-al-Qidah, Dhul.al-Hijjah e Muharram; e (o quarto) o Rajab (chamado também de Rajab Mudar, por ter sido respeitado pela tribo de Mudar) que se encontra entre Jumaada Akhir e Sha’aban.” Bukhari 60:184.

Refere o Cur’ane: “Por Deus, o número de meses é de 12, como foi ordenado por Deus no dia em que Ele criou os céus e a terra; Quatro deles são sagrados. Este é o computo certo, portanto não vos condeneis (não sejais injustos com vós mesmo neste mês)…. Cur’ane 9:36. Ibn Abbass e Qatada (Radiyalahu an-huma) referiram que esta frase portanto não vos condeneis…” refere-se a todos os meses. No entanto, as más acções e os pecados cometidos naqueles 4 meses são mais sérios e  em contrapartida, as boas acções trazem maiores recompensas.

A Hégira marca o primeiro dia do ano do Calendário Islâmico, quando o Profeta Muhammad  (Salalahu Aleihi Wassalam) foi obrigado a emigrar de Maka para Medina no ano de 622 depois da era de Issa-Jesus (Aleihi Salam). Foi uma época muito difícil sofrida pelo Profeta Muhammad (Salalahu Aleihi wassalam), perseguido e maltratado quando começou a proclamar para os idólatras de Maka de que “Não há outra divindade senão Deus” – “Lá ILAHA ILA LLAHA”. Lembrando este acontecimento, os muçulmanos devem incrementar neste mês sagrado, as acções meritórias para satisfação do Criador, Misericordioso e Sustentador.

O Profeta Muhammad (Salalahu Aleihi Wassalam),  nunca jejuou por inteiro em qualquer outro mês, a não ser no mês de Ramadan. O mês que mais jejuava era o de  Sha’aban, que antecede o mês de Ramadan. No entanto, recomendou-nos para também jejuarmos noutras ocasiões, como por exemplo no dia de Arafa e  no mês de Muharram.

Dos 4 meses sagrados, Muharram foi abençoado com algumas virtudes específicas, como por exemplo por causa do dia de Ashuurá. O Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) sempre jejuou nesse dia, mesmo nos tempos pré-islâmicos. Dada à importância do dia, outros também observavam o jejum. Abu Huraira (Radiyalahu an-hu) relatou que o Profeta Muhammad (Salalahu Aleihi Wassalam) disse: “O melhor jejum depois do mês de Ramadan, é o jejum no mês de Allah, o mês de Muharram.” (Musslim). Quando o jejum do mês de Ramadan foi instituído como obrigatório, o jejum de Ashuura deixou de ser obrigatório, passando a ser recomendado (mustahab).

Segundo o relato de Ibn Abbass (Radiyalahu an- hu), quando o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) chegou à cidade de Madina, viu os  judeus jejuando no dia de Ashuura e perguntou os motivos. Foi-lhe respondido. “Este é o dia em que Deus salvou o Profeta Mussa Aleihi Salam (Moisés) – Que a Paz de Deus esteja com ele – e os seus seguidores. Então Mussa, como agradecimento a Deus, jejuou neste dia. O Profeta Muhammad (Salalahu Aleihi Wassalam) disse: “Nós temos mais direitos sobre Mussa (Que a Paz de Deus esteja com ele) do que vós e somos mais próximos dele do que vós.” Então o Profeta jejuou neste dia e ordenou os seus Sahábas – Companheiros (Radiyalahu an-huma – Que Deus esteja satisfeito com eles) para fazerem o mesmo. (Musslim).

O Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) referiu: “Ao jejuar no dia de Ashuura, eu espero que Allah aceite o meu jejum como uma expiação pelo ano que passou.” (Musslim).

Ibn Abbas (Radyialahu an-hu), referiu: Quando o Profeta Muhammad (Salalahu Aleihi Wassalam) jejuou no dia de Ashura e recomendou para que os seus companheiros assim o fizessem, eles lhe disseram: Ó Mensageiro de Deus, este é o dia em que os Judeus e os Cristãos o consideram muito importante. Então o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) disse: “No próximo ano, se Deus quiser, nós observaremos (também) o jejum no dia nove”. Mas, o Mensageiro de Deus, acabou por falecer antes do referido advento. Muslim Livro 6 – Hadice 2.528.

Ashuurá é derivado de Ashará, que significa 10. Assim, Ashuurá é  o décimo dia de Muharram e o Tashuurá, é o nono dia do mesmo mês. É virtuoso jejuarmos nos dias 9 e 10 de Muharram, porque o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) assim o recomendou.

“Rabaná ghfirli waliwa lidaiá wa lilmu-minina yau ma yakumul hisab”. “Ó Senhor nosso, no Dia da Prestação de Contas, perdoa-me a mim, aos meus pais e aos crentes”. Cur’ane 14:41. Wa ma alaina il lal balá gul mubin “E não nos cabe mais do que transmitir claramente a mensagem”. Surat Yácin 36:17. “Wa Áhiro da wuahum anil hamdulillahi Rabil ãlamine”. E a conclusão das suas preces será: Louvado seja Allah, Senhor do Universo!”. Cur’ane 10.10.

Abdul Rehman Mangá

 

040.04 . A PARÁBOLA DA ÁRVORE BENDITA, AS ÁRVORES E OS ATRIBUTOS DE ALLAH E A ÁRVORE MALDITA DO INFERNO

040.04 – A PARÁBOLA DA ÁRVORE BENDITA, AS ÁRVORES E OS ATRIBUTOS DE ALLAH E A ÁRVORE MALDITA DO INFERNO.

1 – Allah utiliza a parábola da árvore bendita, a oliveira, que dá o azeite que ilumina.

O ser humano tem a sua visão limitada. Allah Subhanahu Wataala é a Luz, a Luz do Universo e do Conhecimento que ilumina todo o mundo. A ignorância é uma escuridão. O filho de Adam (Aleihi Salam) procura aumentar os seus conhecimentos para melhorar a sua vida e o relacionamento com o Criador. No entanto, ele terá sempre uma visão limitada do conhecimento. Allah utiliza uma parábola para comparar a Sua Luz, à duma lâmpada que ilumina através do azeite. Nos tempos antigos eram utilizadas as lâmpadas de azeite, para iluminação das casas e das ruas. E a lâmpada da parábola é mais brilhante e ilumina todo o universo, em relação a uma lâmpada comum. “Deus é como a Luz dos céus e da terra. O exemplo da Sua Luz é como um nicho em que há uma candeia; esta está num recipiente; e este é como uma estrela brilhante, alimentada pelo azeite de uma árvore bendita, a oliveira, que não é oriental nem ocidental, cujo azeite brilha, ainda que não o toque o fogo. É luz sobre luz! Deus conduz a Sua Luz até a quem Lhe apraz. Deus dá exemplos aos humanos, porque é Omnisciente”. Cur’ane 24:35.

2 – Se todas as árvores e os oceanos fossem utilizados para descreverem os atributos de Allah (o Criador, o Sustentador, o Primeiro, o Último, o Beneficente, o Misericordioso…)

“Não há limites para o Poder, Sinais e Atributos de Allah. As Suas Palavras são Perfeitas”. Se todas as árvores do mundo fossem utilizadas para produzirem canetas e os oceanos como tinta, mesmo que se acrescentassem outros sete oceanos, não seriam suficientes para descrever as Palavras de Allah, o Seu Poder, a Sua Sabedoria, a Sua Generosidade e todos os restantes Atributos. “Ainda que todas as árvores da terra se convertessem em canetas e o oceano em tinta e lhes fossem somados mais sete oceanos (para escreverem) as Palavras de Deus, (estas) não se esgotariam, porque Allah é Poderoso, Prudentíssimo”. Cur’ane 31:27.

A nossa mente é limitada e por isso não podemos compreender para além do que Allah nos transmitiu. O Profeta Muhammad (Salalahu Aleihi Wassalam) explicou-nos como irá fazer a intercessão perante Deus, ao seu Umah (seguidores) no Dia da Ressurreição: “Pedirei a autorização do meu Senhor  e Ele irá conceder-me-á. Depois Ele inspirar-me-á com palavras de louvor que agora desconheço e eu louva-Lo-ei com essas palavras e prostrar-me-ei diante d’Ele”. Bukhari 93:601. SubhanaAllah!

3 – Os que tiverem contas para prestar perante a Justiça Divina, encontrarão no inferno a árvore de zaqqum:

Não é só na terra e no Paraíso que o Cur’ane e os Hadices nos referem a existências de árvores. O inferno também tem a sua “árvore maldita”. O Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) foi uma testemunha ocular real, quando na noite de Mi’raj foi transportado pelos céus e tudo lhe foi mostrado. (Bukhari 77:610). “Na verdade, é uma árvore que brota do fundo do fogo do inferno.”. Cur’ane 37:64. “Qual a melhor recepção, esta (no Paraíso) ou a da árvore do zaqqum (uma árvore horrível do inferno)?”. Cur’ane 37:62. “Sabei que a árvore de zaqqum, será o alimento do pecador”. Cur’ane 44:43 e 44. “Sem dúvidas que comereis do fruto de zaqqum; do qual fartareis os vossos estômagos; e, por cima, bebereis água fervente”. Cur’ane 56:54, 55 e 56.

Wa ma alaina il lal balá gul mubin” “E não nos cabe mais do que transmitir claramente a mensagem”. Surat Yácin 3:17.

“Wa Áhiro da wuahum anil hamdulillahi Rabil ãlamine”. E a conclusão das suas preces será: Louvado seja Deus, Senhor do Universo!”. Cur’ane 10.10.

“Rabaná ghfirli waliwa lidaiá wa lilmu-minina yau ma yakumul hisab”. “Ó Senhor nosso, no Dia da Prestação de Contas, perdoa-me a mim, aos meus pais e aos crentes”. Cur’ane 14:41.

Abdul Rehman Mangá

 

040.03 – AS VIRTUDES DAS ÁRVORES NA TERRA

040:03 – AS VIRTUDES DAS ÁRVORES NA TERRA

(E também na terra, são confirmadas as virtudes das árvores):

1 – As árvores comparadas aos crentes

Segundo uma narrativa de Abu Huraira (Radiyalahu an-hu), o Profeta Muhammad (Salalahu Aleihi Wassalam) comparou os crentes às árvores que são sacudidas pelas intempéries. O sofrimento dos crentes será como uma expiação dos seus pecados e terão elevados estatutos na Vida Futura. Apesar de fustigados pelas dificuldades, os crentes mantêm-se firmes, pedindo a protecção de Allah: O Apóstolo de Allah disse: “O exemplo de um crente é como a planta tenra e fresca, que se curva conforme a direcção do vento e depois fica quieta e em linha recta (depois da tempestade). Da mesma forma, um crente quando é afligido com calamidades (ele permanece paciente até que Deus remova as suas dificuldades). Uma pessoa perversa é como um pinheiro que se mantém duro e hirto até que Allah o corta (o derruba) quando Ele assim o entender”. Bhukari 70:547.

“…há uma parábola duma palavra vil, comparada a uma árvore vil, que foi desarraigada da terra e carece de estabilidade”. Cur’ane 14:26.

2 – As Tamareiras e a Boas Palavras.

Desde os tempos dos nossos Profetas, a tamareira continua a ter uma importância para os povos do médio oriente, do norte de África e para os muçulmanos em geral. O seu fruto, a tâmara, é um alimento por excelência, muito apreciado e recomendado por exemplo, para se quebrar o jejum, acompanhado de um copo de água. Na altura da escassez alimentar, muitos bastavam-se com tâmaras e água. Foi o caso de Muhammad (Salalahu Aleihi Wassalam), da sua família e dos seus companheiros (Radiyalahu an-huma), que algumas vezes recorriam às tâmaras, para atenuarem as dores da fome. O Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) comparou a tamareira a uma palavra boa, porque quando a palavra é proferida duma forma sincera, fortalece a amizade e a fé, tal como o fruto da tamareira, alimenta e fortalece o corpo. E Allah Subhana Wataala, refere: “Não reparas como Deus exemplifica? Uma boa palavra (pura) é como uma árvore nobre, cuja raiz está profundamente firme e os ramos se elevam ao céu”. Cur’ane 14:24. A palavra pura de cada pessoa (ou de cada comunidade), dará origem a uma sociedade justa, onde todos possam viver em harmonia.

Ibn Umar (Radiyalahu an-hu) referiu que o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) disse: “Entre as árvores, há uma árvore, cujas folhas não caem, comparando-se ao muçulmano (submisso a Allah). Digam-me, qual é o nome da árvore?”. Todos começaram a pensar nas árvores da zona desértica. Eu pensei na árvore tamareira, mas senti vergonha de responder. Eles perguntaram: “Qual é a árvore, ó Profeta de Allah?” Ele respondeu: “É a árvore tamareira”. Bhukari 3:58  

Quando Mariam (Maria), mãe de Issa (Jesus) – Aleihi Salam, que a Paz de Allah esteja com eles, se encontrava com as dores de parto, lamentando-se da sua situação, foi refugiar-se junto a uma tamareira. (Cur’ane 19:23). Porém uma voz a tranquilizou, informando-a de que Deus fez correr um riacho a seus pés (Cur’ane 19:24). E a voz também disse: “Sacode o tronco da tamareira, de onde cairão sobre ti tâmaras maduras e frescas”. Cur’ane 19:25. “Come e bebe e consola-te…”. Cur’ane 19:26.

3 – A Oliveira, a Azeitona e o Azeite

A Oliveira é uma árvore abençoada por Deus e referida no sagrado Cur’ane e pelo Profeta de Allah (Salalahu Aleihi Wassalam). Do seu fruto a azeitona, extraímos o azeite, um alimento por excelência e muitas vezes utilizado para fins terapêuticos e como combustível para iluminação. “Pelo figo e pela oliva”. Cur’ane 95:1. Como alimento, é referido em vários hadices: “Anas (Radiyalahu an-hu) referiu que o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) visitou Saad Ibn Ubada (Radiyalahu an-hu). Este lhe ofereceu pão e azeite de oliva. O Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) comeu e disse: “aqueles que jejuam, quebraram o jejum contigo, os virtuosos comeram do teu alimento e os anjos suplicaram por ti”. Abu Daoud. Nos tempos actuais, os benefícios do azeite para a saúde, são amplamente publicitados. Há mais de 1.400 anos, o Profeta deixou-nos o seguinte conselho: “Abu Usayd al-ansari referiu que o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) recomendou: “Comam o azeite e esfreguem-no (no cabelo, no corpo), porque ele provém duma árvore bendita”. Tirmidhi e Ibn Majá.

“Rabaná ghfirli waliwa lidaiá wa lilmu-minina yau ma yakumul hisab”. “Ó Senhor nosso, no Dia da Prestação de Contas, perdoa-me a mim, aos meus pais e aos crentes”. Cur’ane 14:41. 

Abdul Rehman Mangá

 

040.02 – AS ÁRVORES NOS HADICES E NO CUR’ANE (PARTE 2)

040:2 – AS ÁRVORES NOS HADICES E NO CUR’ANE (PARTE 2)

Ainda o que o Cur’ane Sagrado e os Hadices esclarecem-nos acerca das árvores no Paraíso:

3 – Sidratul – Muntaha, a grande árvore e o limite onde ninguém pode passar.

De acordo com a interpretação que foi dada, a palavra “Sidratul” significa uma grande árvore com muitas folhas grandes que dão uma grande sombra. E o termo “Sidratul – Muntahá”, é a grande árvore com grandes folhas, que se encontra localizada no ponto mais alto do céu, onde os anjos de Deus não podem passar e desconhecem o que existe para além dela. Sobre esta árvore, o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) disse que ela estava coberta de cores indescritíveis. Bukhari 8:345. E também referiu: “Então eu fui levado para ascender ao Sidrat-ul-Muntaha (ou seja a árvore de lote na fronteira extrema). Os seus frutos eram como os jarros de Hajr (um lugar perto de Madina) e as suas folhas eram tão grandes como as orelhas dos elefantes. Gibrail disse: “esta é a árvore que indica a derradeira fronteira”. Bhukari 58:227. As referências de que seus frutos e as suas folhas eram como os jarros de Hajr e orelhas de elefantes, respectivamente, indicam a grandiosidade das mesmas. Gibrail (Aleihi Salam), Anjo Gabriel (que a Paz de Deus esteja com ele) parou nessa “fronteira”, quando na noite de Mi’raj acompanhou o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalamo) na viagem aos céus. O Profeta chegou tão perto de Allah, onde Gibrail não estava autorizado, pois se tivesse dado mais um passo, transformar-se-ia em chamas. A distância em que o Profeta se encontrava perante Allah, era somente o equivalente a dois arcos (arcos de atirar flechas). “Na verdade, ele presenciou um dos maiores sinais do seu Senhor”. Cur’ane 53:18. Foi aí que o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalamo) recebeu as orientações para o seu Umah (povo) realizar as orações diárias, o segundo pilar do islão. Foram também dados os versículos finais do Sura Al-Baqara e a remissão dos pecados graves para aqueles do seu Umah que não associem nada a Allah. Muslim 1:329.

B) – E também na terra, são confirmadas as virtudes das árvores:

1 B– As virtudes de plantar árvores

O homem tem uma grande responsabilidade em manter a terra sustentável, para o benefício das próximas gerações. Uma das maneiras de proteger o planeta é manter e plantar novas árvores. Anas Bin Malik referiu que o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) disse: “O muçulmano que plantar uma árvore e que depois um pássaro, uma pessoa ou um animal coma (dos seus frutos), será considerado uma sadaka (um presente) dado por ele”. Bukhari 39.513. 

“E também (as árvores) servem de refúgio para as abelhas que produzem um excelente alimento, o mel”. Cur’ane 16:68.

2 B– O tronco da árvore que chorou.

Temos a passagem do tronco duma árvore (de tamareira) que chorou quando foi substituída por um púlpito (mimbar). Teria sido por ciúmes? Jabir Bin Abdullah referiu que o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) costumava ficar encostado numa árvore na sexta-feira (quando proferia o sermão). Então alguém dos ansares perguntou-lhe se poderiam fazer-lhe um púlpito. Respondeu ele que sim, se assim o desejassem. Então construíram para ele um púlpito e na sexta-feira ele subiu nele (para transmitir o sermão). A tamareira chorou como uma criança! O Profeta desceu do púlpito e abraçou a árvore enquanto ela continuava gemendo como uma criança que está sendo acalmada. O Profeta disse: “Ela estava chorando por sentir a falta do conhecimento religioso que costumava ouvir e que era dado ao pé dela”. Bhukari 56:784.

“Rabaná ghfirli waliwa lidaiá wa lilmu-minina yau ma yakumul hisab”. “Ó Senhor nosso, no Dia da Prestação de Contas, perdoa-me a mim, aos meus pais e aos crentes”. Cur’ane 14:41. 

Abdul Rehman Mangá

040.01 – AS ÁRVORES NOS HADICES E NO CUR’ANE.

040:1 – AS ÁRVORES NOS HADICES E NO CUR’ANE.

O Cur’ane Sagrado e os Hadices esclarecem-nos acerca das árvores no Paraíso:

1 – Adam e Hawa – Adão e Eva (Aleihi Salam) e a árvore do Paraíso. 

No início da criação do ser humano, a utilização indevida do fruto duma certa árvore, deu origem à expulsão do paraíso para a terra, dos primeiros seres humanos. Após a criação do nosso pai e da nossa mãe, Adam e Hawa (Aleihi Salam), Adão e Eva (Que a Paz de Deus estejam com eles), Allah Subhana Wataala autorizou-os a comerem de tudo no Paraíso, mas alertou-os para não se aproximarem duma certa árvore: “Ó tu Adão, habita com a tua esposa o Paraíso! Desfrutai do que vos aprouver; porém, não vos aproximeis desta árvore, porque estareis entre os transgressores”. Cur’ane 7:19. O sheitan (satanás), nosso inimigo e sempre à procura do lado fraco do ser humano desviando-o do caminho da verdade, conseguiu captar a atenção do nosso pai Adam: “Então o satanás lhe sussurrou para revelar-lhe o que, até então, lhes tinha sido ocultado das suas partes íntimas, dizendo: Vosso Senhor vos proibiu esta árvore para que não vos convertêsseis em dois anjos ou não estivésseis entre os mortais”. Cur’ane 7:20.  E o sheitan continuou com ironia: ”E ele lhes jurou: sou para vós um fiel conselheiro”. Cur’ane 7:21. Adão e Hawa enganados pelo satanás, desobedeceram as ordens divinas, conforme o referido no versículo seguinte: “E, com enganos, seduziu-os. Mas quando colheram o fruto da árvore, se manifestaram as suas partes intimas e começaram a cobrir-se com folhas das plantas do Paraíso. Então Seu Senhor os admoestou: “Não vos havia vedado esta árvore e não vos havia dito que satanás, era vosso inimigo declarado?”. Cur’ane 7:22. Adam e Hawa (Aleihi Salam), foram os primeiros a serem ludibriados pelo satanás. Voltaram-se para Deus, procurando o Seu Perdão e Misericórdia. E Deus lhes ordenou: “Descei! Sereis inimigos uns dos outros e tereis na terra, residência e gozo transitórios”. Cur’ane 7:24. Os Livros anteriores ao Cur’ane, atribuem a culpa unicamente à Hawa, que teria levado Adam a transgredir as ordens de Deus. “Respondeu o homem (a Deus): A mulher que me deste por esposa, ela me deu (o fruto) da árvore e eu comi”. Gênesis 3:12. O Cur’ane livrou a primeira mulher do chamado “pecado original”, atribuindo a transgressão unicamente ao nosso pai Adam, conforme os versículos anteriormente referidos.

2 – Ibrahim – Abraão (Aleihi Salam) e a grande árvore.

Quando o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) visitou o Paraíso, num jardim muito bem florescido, viu um homem acompanhado de crianças, que estava sentado junto à raiz duma grande árvore. Era o Profeta Ibrahim (Aleihi Salam) – Abraão que a Paz de Deus esteja com ele, que estava rodeado de crianças, filhos das pessoas. (Bukhari 23:468). Outra narrativa em Bukhari – Al Adab al Mufrad, Muhammad (Salalahu Aleihi Wassalam) referiu que os filhos menores dos crentes que morreram (ainda pequenos), viverão no Paraíso sob a supervisão do Profeta Ibrahim e da sua esposa Sarah (que a Paz de Deus esteja com eles). Eles tomarão conta deles e os entregarão aos pais no Dia da Ressurreição. E disse ainda: “Os vossos filhos estão circulando livremente no Paraíso. SubhanaAllah! Na narração de Muslim, Abu Huraira (Radiyalahu an-hu) acrescentou que Muhammad (Salalahu Aleihi Wassalam) disse: “Eles (os filhos) encontrarão os seus parentes e lhes segurarão as mãos ou as suas roupas, como eu estou segurando as vossas roupas e eles não largarão as mãos deles até que Allah, o nosso Criador e Perdoador os façam entrar no Paraíso com os seus parentes”. Muslim 32:6370.

3 – Tooba, a grande árvore do Paraíso.

Abu Huraira (Radiyalahu an-hu) relatou que Profeta Muhammad (Salalahu Aleihi Wassalam) disse: “Há uma árvore no Paraíso que é tão grande, que um cavaleiro poderia viajar à sua sombra durante cem anos e podem recitar, se o desejarem: “E extensa é a sombra” (56.30). E um lugar no Paraíso do tamanho de um arco duma flecha, é melhor do que toda a terra, em que o sol nasce e se põe”. Bukhari 54:475.

“Rabaná ghfirli waliwa lidaiá wa lilmu-minina yau ma yakumul hisab”. “Ó Senhor nosso, no Dia da Prestação de Contas, perdoa-me a mim, aos meus pais e aos crentes”. Cur’ane 14:41.

Continua …

Abdul Rehman Mangá

037.01 – A MOSTRA DAS RELIGIÕES EM PRISCOS – BRAGA – PORTUGAL

037.01 – A MOSTRA DAS RELIGIÕES EM PRISCOS – BRAGA

O Centro Cultural Islâmico do Porto, em representação dos muçulmanos residentes em Portugal, participou na Aldeia das Religiões”, que se realizou em Priscos – Braga, nos dias 25 a 28 de Outubro de 2012, no âmbito da Capital Europeia da Juventude. É a segunda vez que, a nível mundial, se realiza este tipo de encontros. A primeira experiência teve lugar no Brasil em 1992, apenas por uma noite. Em Priscos, uma aldeia pacata à entrada de Braga, os visitantes puderam visitar e dialogar com as diferentes confissões religiosas durante 4 dias, entre as 10 horas e às 22 horas.

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023.1 – A (SAGRADA) FAMÍLIA NO ISSLAM

 

023.1 – A (SAGRADA) FAMILIA NO ISSLAM

A família é o resultado duma relação  estável  entre um homem e uma mulher, unidos de livre vontade  num  matrimónio, religioso ou civil. Os filhos gerados desta união, educados e protegidos, farão também parte da família.  A família constitui a base fundamental duma sociedade, dum povo e dum país.  Na Religião Islâmica, o conceito de família vai mais longe ao abranger os nossos avós e  os direitos dos restantes familiares (nomeadamente os irmãos  dos nossos pais) e  também os direitos dos nossos vizinhos. É-nos recomendado para visitarmos e tratarmos bem os amigos dos nossos pais. Aisha e Ibn Omar (Que Allah esteja satisfeito com eles) referiram que o Profeta (Salalahu Aleihi Wassalam) lhes transmitiu a seguinte preocupação: “O anjo Gabriel recomendou-me  frequentemente no que se refere aos direitos dos vizinhos, que receei que estes também seriam declarados como herdeiros)”.

Quando estamos na barriga da nossa mãe, durante “longos” 9 meses, ficamos aconchegados, com uma temperatura ambiente adequada e alimentados. Ao longo desse tempo, a nossa mãe nos carrega, sofrendo com isso muitas privações. O nosso nascimento tem como contrapartida o sofrimento e a dor da nossa mãe.

Ainda pequenos, continuamos a ser alimentados com o leite materno e o tempo que passamos com a nossa mãe, faz com que exista entre nós, um carinho especial e  uma cumplicidade que nos vai acompanhar ao longo da nossa existência. É por isso que o Profeta Muhammad (Salalahu Aleihi Wassalam), respondeu  3  vezes “MÃE” à questão: “A quem devemos servir e cuidar, isto é,  a quem merece a maior consideração?” (Tirmizi e Abu Daud).

No nosso pai, vemos  o garante da nossa educação, do nosso sustento e da nossa segurança.

Com o pai, com a mãe e também com os restantes familiares,  passamos longos anos, aprendendo a caminhar, a dizer as primeiras palavras, a conhecer a existência de Allah, o nosso Criador e Sustentador e a amar os nossos familiares e amigos. Mesmo visitando as casas de outras pessoas mais favorecidas, acabamos sempre  por nos sentir bem, na nossa própria casa.

E Nós ordenamos ao homem que fosse bondoso para seus pais. Sua mãe transportou-o no ventre em fraqueza sobre fraqueza, amamentando-o durante dois anos. Dá-me, a Mim e a teus pais, os teus agradecimentos. Para Mim voltareis.” Cur’ane (31:14). “Ó vós que credes! Salvai a vós mesmos e vossas famílias do fogo (do inferno).” Cur’ane (66:6).

Na maior parte das  sociedades materialmente desenvolvidas, a permissão de  casamentos entre dois homens ou duas mulheres, o aborto e a degradação do matrimónio, representam o colapso da  família tradicional. Assistimos nos nossos dias os pais idosos a serem “abandonados” nos lares e só “visitados” nas alturas dos respectivos funerais, ignorando todos os cuidados e carinho que eles lhes prestaram quando pequenos.

A decadência dos valores morais, a satisfação dos prazeres em detrimento da coesão da família e da religiosidade,  conduzem o homem à sua perdição. Foi o que aconteceu com alguns dos  povos anteriores que desprezaram as orientações dos seus Profetas, praticando  actos ilícitos e imorais, acabando por serem destruídos, conforme é referido em alguns versículos do Cur’ane.

O Profeta Muhammad (Salalahu Aleihi Wassalam) referiu que entre os 7 tipos de pessoas que não entrarão no paraíso, estão os que  praticam o homossexualismo.

A Bíblia refere: “Não coabitarás sexualmente com um varão; é uma abominação” – Levitico 18:22.

É importante continuarmos a manter as ligações familiares, tal como faziam os nossos pais e avós, pois isso aumentará a satisfação do nosso Senhor, que nos concederá o nosso sustento e  a felicidade no lar.

Rabaná ghfirli waliwa lidaiá wa lilmu-minina yau ma yakumul hisab”. “Ó Senhor nosso, no Dia da Prestação de Contas, perdoa-me a mim, aos meus pais e aos crentes”. Cur’ane 14:41. “Wa ma alaina il lal balá gul mubin”  “E não nos cabe mais do que transmitir claramente a mensagem”. Surat Yácin 3:17. “Wa Áhiro da wuahum anil hamdulillahi Rabil ãlamine”. E a conclusão das suas preces será: Louvado seja Allah, Senhor do Universo!”. Cur’ane 10.10.

Abdul Rehman Mangá